segunda-feira, 14 de janeiro de 2008


Para ver um barco afundar
É só preciso ter um oceano nos olhos
E eu tinha tudo para escapar
Um coração perfeito
Um fato onde cabia
O lugar certo metodicamente alinhado
Onde os naufrágios eram improváveis
Mas o nosso lugar pertence à cidade futura
Onde escreverei o regresso dos teus passos
Num perder de lábios molhados de luar
E uns braços razoavelmente feridos
de te não esquecer.

4 comentários:

Joana Roque Lino disse...

quando os naufrágios são improváveis. gostei, carlos. bj.

Ad astra disse...

que dizer...
nada!
vou ler de novo...muito, muito devagarinho...

beijinho

tchi disse...

Há instantes que nos marcam para sempre, sempre, sempre.

Beijinhos.

Claudia Sousa Dias disse...

:-)