
Barbara kruger
Flutuamos nas sombras
E no sorriso diário que se tolera
O outro feito de sabidas substâncias
Pisca o olho ao desequilíbrio do mundo
Somos gatos selvagens crepusculares
Que não lamentam saber escrever
Somos o sol queimado pelos ninhos
Onde habitam os nossos nomes
Uma flor feita de peixes
Um colarinho de libélulas
Um cometa vivo
como uma devastação de água purificada
Um acidente visível
O rosto e um gato mais
Que adormece as mãos no negócio dos sonhos
Sustentado pela enorme língua sublunar
Um continente perdido
Onde abruptamente nos penetramos
Algures entre a palavra noite
E o deslumbramento do silencio perfeito.